No dia 20 de agosto de 2015, os alunos do Ensino Médio, primeiro ano A, realizaram uma visita na Universidade de São Paulo, com o intuito de ampliar alguns conhecimentos já discutidos em sala de aula, aprender outros e também, conhecer melhor uma das maiores instituições de ensino superior na América Latina e a maior e mais importante universidade pública brasileira.

Em nossa pesquisa de campo tivemos a oportunidade de ter contato com fósseis, rochas, minérios, meteoritos, pesquisas sobre arqueologia no Brasil e artefatos, materiais utilizados em guerras, armas, drogas, documentários sobre crimes, bebês abortados em conserva, entre outras coisas.

Neste relatório iremos abordar assuntos tratados em sala de aula e observações feitas na visita

MUSEU DE GEOCIÊNCIAS DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

A primeira parada foi no Museu de Geociências do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo que possui um dos mais importantes acervos do País.

Logo no pátio do instituto nos deparamos com a réplica do esqueleto de um Alossauro (Allosaurus fragilis) de 12 metros de comprimento por três metros e meio de altura, em volta há um cenário que reproduz a vegetação da época.

Os instrutores explicaram que Allosaurus significa “lagarto diferente”, nome dado porque suas vértebras diferem das vértebras dos outros dinossauros. Possuía olhos grandes e uma boca que podia ter até 70 dentes, era bípede, carnívoro e um pouco menor e mais esbelto do que o Tiranossauro Rex. Comentou- se que este, foi o maior predador de sua época (entre 140 e 147 milhões de anos).

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Réplica de esqueleto do Allosaurus fragilis no pátio do Instituto de Geociências da USP. Janaína Carvalho 20/08/2015.

Antes da entrada no acervo de geociências, os instrutores levaram os alunos a uma sala de aula para explicar sobre rochas, processos erosivos e movimentos das placas tectônicas.

O Museu de geociências foi formado no período de 1934 a 1939 a partir do antigo Museu de Mineralogia do Departamento de Mineralogia e Petrologia da então FFCL. Inicialmente, com pequenas coleções e hoje possuí aproximadamente 45.000 amostras de minerais, minérios, gemas, rochas, espeleotemas, meteoritos e fósseis.

A orientação inicial do Museu era voltada para os aspectos científicos e didáticos da Mineralogia e da Cristalografia. A partir de 1957 (data da criação do curso de geologia na USP), o Museu passou a ser também, um laboratório de aulas práticas para os alunos desse novo curso da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.

Rochas são materiais que fazem parte essencial da crosta sólida da Terra e são constituídas por agregados de um ou mais minerais. Elas e os fósseis são necessárias para decifrar os fenômenos geológicos atuais e do passado

As prateleiras são divididas de acordo com o tipo de rocha: sedimentares, magmáticas e metamórficas.

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Museu de Geociências do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. – Instituto Pinheiros 02/02/2015.

Há em grande maioria, a presença de minerais de diferentes tipos, cores, formatos e lugares.

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20/03/13 LaSalle Museu de Geociências do Instituto de Geociências

Possui diversos diamantes, meteoritos – Inclusive o meteorito Itapuranga, que é o terceiro maior do Brasil – fósseis, espeleotemas, e etc.

Por Janaína Carvalho 20/08/2015

Por Janaína Carvalho 20/08/2015

Espeleotemas- Denise Dias

Espeleotemas- Denise Dias

Rochas – Mariana Xavier 20/08/2015

Rochas – Mariana Xavier 20/08/2015

Por Janaína Carvalho 20/08/2015

Por Janaína Carvalho 20/08/2015

Os objetos ali encontrados são de várias regiões, inclusive a brasileira. O Brasil é detentor de uma infinidade de riquezas naturais: uma delas é o minério; destaca-se principalmente na produção de ferro, bauxita (alumínio), manganês e nióbio.

Os petrólogos estudam as mudanças físico-químicas que ocorrem nas rochas e são capazes de fazer um detalhado mapeamento mostrando os tipos de rochas existentes em uma área. A mineralogia e a geologia estrutural também estudam as rochas, suas distorções e minérios.

Quando são expostas à atmosfera e à biosfera, as rochas passam a sofrer a ação do intemperismo que é o conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam na formação de suas formas e cores.

A diversidade e a beleza de cada detalhe encanta á todos que observam, admirando a expansão da riqueza geológica.

PARADA PARA ALIMENTAÇÃO– FFLCH USP

Posterior à ida ao Museu de Geociências, direcionaram-se a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para saborear o lanche.
Depois de terminado, averiguaram, observaram e exploraram o local. Inclusive, a biblioteca montada que possuía uma diversidade de livros antigos e usados.

Faculdade de História e Geografia- USP - Wikimapia

Faculdade de História e Geografia- USP – Wikimapia

É a unidade com maior número de estudantes da Universidade de São Paulo a qual oferece cursos nas áreas descritas em graduação e pós- graduação.

Possuí muitas pichações nas paredes expondo críticas ao governo, racismo, machismo, frases eróticas, desenhos, entre outros.

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Porta pintada FFLCH- Lara Matos

MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA 

No Museu da arqueologia e etnologia da USP fomos orientados pela professora, que comentou sobre assuntos tratados em sala de aula referente às escavações, pinturas, povos, materiais utilizados e encontrados na arqueologia, forma de escavações e etc. Além de obter novos conhecimentos.

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Museu de arqueologia e etnologia (MAE)- USP

Está em exposição “Pelos Caminhos da Cidade de Pedra: Trinta Anos de Pesquisa Arqueológica” onde mostra as pesquisas e escavações ocorridas na Cidade da Pedra, no qual 150 sítios arqueológicos foram estudados e 22 escavados, no município de Rondonópolis-Mato Grosso.

O projeto iniciou-se na década de 1980, com uma parceria entre Brasil e França. Teve o envolvimento de muitos grupos, alunos, profissionais e especialistas.

Assistimos um documentário falando sobre o estudo feito no local e as etapas do trabalho arqueológico, e foi citado que durante o projeto, mais de

80 mil peças de acervo foram encontradas. Pode-se imaginar, portanto, a riqueza de informações que o local oferece aos arqueólogos. Entre as descobertas, há cerâmicas, adornos, artefatos líticos descartados, pinturas rupestres e outros vestígios, como os de fogueiras.

A exposição é formada por um conjunto de painéis com fotografias, ilustrações e mapas que retratam esses trinta anos de pesquisa arqueológica. Além disso, todos esses painéis são acompanhados por texto. E também existem três estações de peças do acervo, urnas funerárias, utilitários de cerâmica e adereços e entregam folder contendo algumas informações sobre o assunto.

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Ao se aproximar da faculdade, encontramos uma banda estilo maracatu ensaiando. Eles utilizam instrumentos de sopro e tem como principal elemento visual: a figura do caboclo de lança que são personagens que representando os guerreiros de Ogum, fazendo a ligação com cultos afro-indígenas, e sua música tem um ritmo bastante acelerado.

A FAU foi fundada em 1948 por um conjunto de professores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, tendo como arquitetos: João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, e logo se tornou referência no ensino da arquitetura moderna no Brasil, estando entre as principais escolas do gênero no país e na América Latina.

Uma curiosidade comentada é que o arquiteto da universidade é o mesmo da ETEC Dr. Emílio Hernandes Aguilar. São perceptíveis as semelhanças, por exemplo: as rampas e os espaços do prédio fisicamente interligados e tem o ideal de um modo de vida comunitário que a arquitetura de Artigas defende.

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – Por: archdaily

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – Por: archdaily

Um ex aluno da ETEC de Franco da Rocha, atual aluno da USP foi o instrutor da turma e explicou que a área interna do prédio encontra-se: oficinas de modelos, tipografia, laboratório fotográfico, estúdios, salas de aula, além de um auditório, biblioteca, café, secretarias, departamentos, um ateliê interdepartamental, o salão caramelo e o museu “caracol”.

Existe também uma mesa vendendo algumas guloseimas, entretanto, não há nenhum atendente. Ao invés disso, contém um cofrinho em que a pessoa pode depositar o valor taxado e até pegar o troco. O objetivo é mostrar e constituir uma sociedade honesta dentro da faculdade.

Mesa de doces da FAU – Kekanto

Mesa de doces da FAU – Kekanto

Não tão diferente da FFLCH, na FAU também há muitas pichações, e até uma parede preta com giz disponível para quem quiser deixar uma mensagem escrita ou desenhada. Sendo assim, a turma deixou a seguinte

Por Julia Silva Garcia- 20/08/2015

Por Julia Silva Garcia- 20/08/2015

MUSEU DO CRIME

Ao chegarmos a Academia de Polícia, que se localiza na Cidade Universitária, observamos nas paredes inúmeras fotos de profissionais, distintivos, equipamentos e uniformes que exibem um pouco do cotidiano dos policiais.

Fomos encaminhados até um auditório, no qual passaram um vídeo sobre o treinamento da polícia civil. E é notável que a preparação que recebem é completa, tanto fisicamente, quanto mentalmente.

No Museu do Crime foi apresentado o acervo que reúne fotografias, ferramentas, máquinas de jogos de azar, móveis, instrumentos utilizados pela polícia na década de 50, objetos, armas, e documentos sobre delitos de grande repercussão, além da história de criminosos que se tornaram famosos por seus atos cruéis, e extremamente abomináveis.

Um dos casos que mais chamaram atenção foi o crime da mala, que ocorreu em São Paulo, no ano de 1928. Por ciúme, um homem matou sua esposa por asfixia, e tentou enviar o corpo para a França dentro de uma mala. Porém, foi mal sucedido, pois ao exalar o mau cheiro, foi acionada a polícia e descobriram sua trama. A mala, que foi aprendida pela polícia, é um dos artigos raros do museu, e a mesma está em exposição.

Há amostras de tatuagens e seus significados que possuem o intuito de identificar os transgressores nas cadeias, o nível de periculosidade e etc. Algumas delas são feitas obrigatoriamente.

Réplicas de tatuagens feitas por criminosos condenados dentro da cadeia- UOL

Réplicas de tatuagens feitas por criminosos condenados dentro da cadeia- UOL

Notamos a evolução da policia e suas tecnologias. Por exemplo: os automóveis utilizados antigamente e os atuais. Havia também o uso do polígrafo que era um detector de mentiras utilizado em processos de investigação, onde o suspeito era entrevistado por policiais e a máquina registrava oscilações em suas emoções no momento em que respondia aos questionamentos. O resultado da “mentira” derivava de anomalias em registros cardíacos, mas esse processo não era tão preciso e seus resultados, muitas vezes, eram falhos.

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Automóveis da Polícia Civil. Fonte: Janaina de S. Carvalho 20/08/2015

Automóveis da Polícia Civil. Fonte: Janaina de S. Carvalho 20/08/2015

No setor de drogas há informações sobre seus efeitos e consequências, o que serve para ajudar na prevenção do consumo de tais substâncias.

Já no setor de armas, é possível conhecer muitos armamentos, como: facas, revólveres, espingardas metralhadoras e granadas. Dentre eles têm dos mais antigos, aos mais criativos, e até uma colher que se transformou em faca.

Na lateral direita do museu, há cabeças de cera retratando criminosos. Estão lá, por exemplo, o “Maníaco do Parque”, condenado por estupro e assassinatos de seis mulheres nos anos 90, além de tentar matar outras nove vítimas, e o “Bandido da Luz Vermelha”, criminoso condenado por quatro homicídios e setenta e sete assaltos. Ele atacava suas vítimas invadindo suas casas e as acordando com uma lanterna de luz avermelhada.

abeças de cera retratando criminosos conhecidos do noticiário - UOL

abeças de cera retratando criminosos conhecidos do noticiário – UOL

A sala que possuí fetos de abortos e cadáveres de bebês vítimas de infanticídio é de “embrulhar o estômago”. Tem também documentários, imagens, e objetos impactantes que derivam de acontecimentos de crueldade.

A visita ao Museu do crime abriu um novo horizonte sobre a história criminológica e o trabalho de quem cuida de nossa segurança dia após dia.

CONCLUSÃO

Observa-se que os locais que visitamos são de grande porte e de valor cultural incomensurável. Com pessoas qualificadas, que a cada dia ajudam a formar novos intelectuais e profissionais.

O contato com os artefatos contribuem muito para o desenvolvimento intelectual e a experiência dos visitantes será sempre distinta de outras: cada um observa, compreende e absorve o que está exposto e/ou escrito de maneira distinta, mas com o mesmo foco. O aprendizado no museu tem um caráter único, condicionado a conhecimentos de diversas disciplinas.

Essa visita foi como um portal para um mundo histórico, geográfico. Foi uma fonte preciosa de conhecimento e descobertas, trazendo uma bagagem mais abrangente e despertando curiosidades para buscar mais sobre determinados assuntos.

QUESTIONÁRIO

  1. Qual a diferença entre pré- história brasileira ou período pré- cabralina ou período pré-colombiano?

Pré-colombiano é o período da história ocorrido antes do “descobrimento” da América pelo navegador Cristóvão Colombo, abrangendo desde o povoamento original no Paleolítico Superior à colonização europeia durante a Idade Moderna. Faz parte do contexto das grandes civilizações indígenas das Américas, como as da Mesoamérica (os olmecas, os toltecas, os teotihuacanos, os zapotecas, os mixtecas, os astecas e os maias) e dos Andes (os incas, moches, chibchas, cañaris).                                                       E o período pré- crabalino designa a história ou o estado cultural dos habitantes das Américas, antes de seu encontro com os europeus. Divide- se nos períodos paleolítico, mesolítico e neolítico. Onde viviam da pesca, caça, coleta e no neolítico a agricultura.

  1. As atuais populações indígenas são descendentes dos paleoíndios? Justifique.

Segundo pesquisa publicada na Folha de São Paulo, os paleoíndios, se existiram, não deixaram descendentes na população indígena atual. Até hoje não se achou entre os índios brasileiros nenhum traço genético que possa indicar uma origem não-mongolóide.

  1. Quais são os tipos de evidências arqueológicas encontradas no território brasileiro?

O Brasil fornece uma contribuição significativa para os estudos arqueológicos principalmente nos estados do Piauí, Minas Gerais e regiões litorâneas do Centro-sul do país, onde há vestígios antigos de presença humana.

No Piauí foram descobertos por meio de estudos e pesquisas da arqueóloga Niède Guidon, ossos de animais pré-históricos, além de fragmentos de cerâmica, machados de pedra, fogueiras e, inclusive, muitas pinturas rupestres.                   Também conhecidos como concheiros, os sambaquis foram formados por meio de acúmulos de conchas no litoral brasileiro durante milhares de anos. Por meio deles, entre uma camada e outra de conchas, encontramos diversas evidências dos homens pré-históricos no país. É possível encontrar ossos, artefatos e outros objetos pré-históricos de diversos grupos humanos.                                                    A Caverna da Pedra Pintada em Monte Alegre, nas margens do rio Amazonas, é outro importante sítio arqueológico de pesquisas no Brasil. Na década de 90, encontraram vestígios que evidenciam a presença de grupos que viveram na região cerca de 11 mil anos atrás, como restos de fogueiras, pontas de lança de pedras e pinturas rupestres.

Concluiu-se que os homens que viviam aqui, se alimentavam da caça, pesca e frutos, e suas ferramentas para isso eram machados e lanças de madeira com pontas de pedras afiadas. Em sua maioria, em regiões interioranas, habitavam cavernas, mas em regiões do litoral brasileiro, construíam cabanas de madeira e palha, morando em grandes famílias. Usavam o fogo para cozinhar e como forma de proteção, e faziam pinturas rupestres nas paredes das cavernas. Nos desenhos, feitos com sangue de animais, carvão e minerais misturados com água, retratavam cenas de parto, relações sexuais, caça de animais, rituais e atividades do cotidiano.

.Exemplos de descobertas arqueológicas importantes no Brasil:

No Rio Grande do Sul, em 2011, um tecodonte, animal considerado mais antigo que o dinossauro, foi descoberto em estado preservado num vale do Rio Grande do Sul, que compreende as cidades de Santa Maria, Agudo e Bagé, no geoparque da Paleorrota. Estima-se a sua idade em 238 milhões de anos. Seu estado de preservação conservado foi devido a um soterramento muito rápido.

Em Santa Catarina, na cidade de Campos Novos descobertas apontam a ocupação por migrações ocorridas na pré-história. Resíduos de milho carbonizados foram encontrados em pedaços de cerâmica no vale do Rio Canoas. Datam de 4320 até 340 anos atrás. Concretamente, são evidências de que os habitantes dessa região já eram agricultores.

Em uma obra de Metrô de São Paulo aconteceu, talvez, uma das maiores descobertas arqueológicas no Brasil. Na escavação manual de uma galeria, operários se depararam com uma urna funerária. Era uma múmia muito preservada, como disseram os professores do Departamento de Arqueologia da Universidade Federal. Estimou-se que tinha entre 760 a 810 anos. Nessa época, índios Guaranis Tupac Amaru viveram nessa região.

  1. Qual a importância de um museu? Qual a importância da arqueologia? Qual a importância de um museu de arqueologia?

O Museu toma uma feição, atuando como órgão educativo e didático, mesmo como centro de investigação. Não deve estar simplesmente, associado à ideia de tarefa educativa ou de trabalho científico, mas deve representar uma mistura harmoniosa de três componentes: trabalho educativo, documentação e apresentação. Através da arqueologia, a humanidade pode entender as mudanças ocorridas na vida do ser humano, desde suas origens. Para tanto, utiliza de vestígios do passado para reconstituir as fases históricas. Estes vestígios, também chamados de documentos históricos, podem ser escritos ou não- escritos. Ossos, restos de fogueiras, pinturas rupestres, ruínas, textos antigos, objetos de cerâmica, entre outros, podem ser analisados e fornecer informações sobre o passado. Um museu de arqueologia passa a ser uma grande promotoria do desenvolvimento do homem, pois retrata a sua diversidade e a variada gama de possibilidades da civilização representada pela cultura material depositada no seu acervo.

  1. Por que usar a terminologia A.P?
  1. O período Lítico e o Paleoíndio são a mesma coisa?

Sim, pois, período Litíco é o que se estende desde os primeiros sinais de ocupação humana na região até ao estabelecimento da agricultura e outras práticas (p.e. cerâmica, povoamentos permanentes) e técnicas de subsistência características e a palavra “Paeloíndio” significa período do paleolítico por índios.

  1. O Brasil tem muitos sítios arqueológicos? Por que os brasileiros não o conhecem?

Sim, o Brasil possuí muitos sítios arqueológicos, e ainda, nos últimos anos a Arqueologia ganhou um corpo maior no Brasil, seja pela pesquisa e formação, como também pela própria legislação federal de proteção do patrimônio. Hoje praticamente as grandes obras públicas e privadas, dependendo da área de atuação, dependem de licenças arqueológicas. Entretanto, muitos brasileiros ainda não conhecem essas áreas por falta de divulgação das mesmas e até por falta de interesse e valorização da arqueologia brasileira.


FONTES

http://www.zun.com.br/descobertas-arqueologicas-recentes-no-brasil/

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2509200001.htm#_=_

Por :Mariana Xavier Passos 1° A

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